Pesquisar este blog

26 de novembro de 2010

De repente.

De repente... nada.
Um escuro, gélido e sombrio... nada.
Um emaranhado de "coisas" unidas pelo simples fato de existirem, navegando em um ponto indivisível do espaço em uma ressonância quase tangível. Silêncio. Separados por forças astronômicas, em turbilhões de poeira e gás...
Aaaaah, como é lindo... Do nada surge o tudo, originando a mais complexa das coisas que nunca existirão...
Aaaaah, como um raio de emoções e desejos, jogado ao vento cósmico, advindo do mais remoto canto deste nada.
Tudo para, como se pudesse viajar na mais infinita velocidade, como se pudesse ver no mais claro dia, como se estivesse no mais alto ponto do mais baixo canto deste mais belo nada.
Sempre... é o que há quando não se pode saber onde está e quando estará. É o mais belo e exato estado da matéria, originando sua perfeita escultura de tempo e espaço.
Hoje, amanhã e ontem... definições e classificações mundanas perto do tudo, do nada e do todo.
Escalando o tortuoso risco de luz, em sua mais densa consistência, por entre os mais belos terrores que assombram cada parte do seu ser.
Pois bem, veja então, todo esse emaranhado de coisas, de nada, de tudo.
Pois bem, leia, escute e fale!
E agora entenda aquilo que não foi escrito, pois nada foi dito.
Saiba que, escondidas, estão e que não há nada que você possa fazer.
Encontre no meio do que vê, aquilo que não pode saber.
Crie daquilo que foi escrito ao invés de tentar modificar os pensamentos contidos neste texto.
Há muito aqui escondido, e cada um achará o que é seu por direito.
Tenha em mente que, de repente, não seja nada. Mas que ao tentar saber, tudo começa.
Perceba que quanto mais mistérios, mais se pode alcançar de vosso potencial.
Esteja pronto para, quem sabe, sonhar coisas que não pode lembrar, e que no meio disso tudo, esteja aquela resposta que nunca encontrará.
Pergunte, então, do modo certo e tudo, claro, estará!

Entendeu? Hahahahahaha

2 comentários: