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8 de maio de 2014

Aos pobres, com riqueza!

A vida sem amigos é pobre. Há amigos das mais variadas características e dos mais variados tipos. Porém há dois tipos de amigos muito raros e a esse devemos todo nosso "eu". É uma pena esses dois tipos serem tão negligenciados, não sei se é uma faceta contemporânea ou "é do homem", mas é de fato uma pena. Desses dois tipos de amigo, o primeiro, são aqueles irmãos, que você sabe que pode contar, que, mesmo rasgando-se em um conflito interno, para qualquer ação externa faz-se um pilar, e muito bem sabemos, apesar de pouco pensarmos sobre, o quanto isso se faz necessário... E o segundo tipo são aqueles que não se conhece, talvez os mais injustiçados. São amigos que não se faz convencionalmente, que nunca troca-se uma palavra ou escuta um de teus desabafos. São amigos que se tem apenas em seu íntimo e que apenas o lado deles se faz conhecer, mas mesmo assim como representam bem o seu! São amigos feitos em estrofes, parágrafos, frases e capítulos. Feitos em uma ficção, numa retratação da realidade ou num teatro da vida em forma de símbolos. Ah! Como esses amigos nos proporcionam diálogos mudos e privados! Como conseguimos falar tanto sem dizer nada! Como as palavras saídas desses amigos se encaixam em nossos lábios e formam a mesma história! É um momento ímpar quando se aprende com quem já não mais está aqui ou mesmo não faz parte de tal realidade compartilhada nesse planeta, galáxia e universo. Sim! Sem esses amigos a vida é pobre, e como compadeço daqueles que não tem o mínimo da riqueza!