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29 de março de 2012

Comum...

Todos são diferentes. Odeiam, choram, criam e destroem. Todos são especiais. Sabem o que se deve fazer, tem a solução, têm as melhores intenções.
E por todo o caminho isso se repete, todos os lugares visitados. Os mais diferentes e os mais comuns.
Comum, aliás, é uma palavra muito utilizada e pouco compreendida em seu íntimo. O comum, aliás é algo incomum (com todo paradoxo que isso carrega). A diferença é onipresente, em sua totalidade.
"Comum, o que afinal isso representa?"
Era isso que pensava, era isso que o atormentava. Palavras a traduzir conceitos mentalmente complexos. Traduzir o mundo, traduzir a si.
Algo que parece simples, que é tão natural quanto mais simples. Algo que parece tão "comum".

28 de março de 2012

Nascimento

A brisa era calma. O sol começava a nascer no horizonte. Os tons do espectro de luz visível iam se intensificando a cada instante. A brisa salgada e gelada começava a soprar com cada vez mais velocidade.
Era algo único, momentos inigualáveis e ao mesmo tempo tão comuns. Tudo o fazia pensar, refletir.
"Não, esqueça... Somente quando a sombra iluminar a tocha...".
Mas o que isso queria dizer? Apenas isso se mantinha em sua mente, todos os outros pensamentos insistiam em convergir, de uma certa forma, a essa frase.
"Oras! Mas que maldita frase".
Uma sombra a iluminar, tocha... mas por quê?
Em meio a isso o Sol já havia tomado forma. Sua silhueta estava cercada de nuvens, cinzentas e opacas, com um aspecto nada familiar. A luz solar começava a iluminar as nuvens com padrões que se assemelhavam a gigantescas águias a planar pelo horizonte com um aspecto aterrorizante e atraente.
"Talvez seja isso, como saber?".
Por fim levantou-se e retomou seu caminho, a estrada era longa e o dia apenas começara. Quantas coisas estranhas mais poderão aparecer nessa jornada?
"Sonhos malditos!"
E então inicia-se a caminhada!