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8 de maio de 2014

Aos pobres, com riqueza!

A vida sem amigos é pobre. Há amigos das mais variadas características e dos mais variados tipos. Porém há dois tipos de amigos muito raros e a esse devemos todo nosso "eu". É uma pena esses dois tipos serem tão negligenciados, não sei se é uma faceta contemporânea ou "é do homem", mas é de fato uma pena. Desses dois tipos de amigo, o primeiro, são aqueles irmãos, que você sabe que pode contar, que, mesmo rasgando-se em um conflito interno, para qualquer ação externa faz-se um pilar, e muito bem sabemos, apesar de pouco pensarmos sobre, o quanto isso se faz necessário... E o segundo tipo são aqueles que não se conhece, talvez os mais injustiçados. São amigos que não se faz convencionalmente, que nunca troca-se uma palavra ou escuta um de teus desabafos. São amigos que se tem apenas em seu íntimo e que apenas o lado deles se faz conhecer, mas mesmo assim como representam bem o seu! São amigos feitos em estrofes, parágrafos, frases e capítulos. Feitos em uma ficção, numa retratação da realidade ou num teatro da vida em forma de símbolos. Ah! Como esses amigos nos proporcionam diálogos mudos e privados! Como conseguimos falar tanto sem dizer nada! Como as palavras saídas desses amigos se encaixam em nossos lábios e formam a mesma história! É um momento ímpar quando se aprende com quem já não mais está aqui ou mesmo não faz parte de tal realidade compartilhada nesse planeta, galáxia e universo. Sim! Sem esses amigos a vida é pobre, e como compadeço daqueles que não tem o mínimo da riqueza!

25 de fevereiro de 2013

Inválido

Como um furacão a passar, rodar e destruir. Compreensão de fatos e acontecimentos antes tão turvos e irreais.
Pensamento, angústia e esperança, aliados?
O pensamento aleatório carrega consigo verdades que o mais lógico dos raciocínios jamais poderia alcançar, e isso, meu amigo, é um fato... (real?)
Imagens e conceitos traduzidos, como se expressar ou sentir com palavras, gestos?
Fruto de reações químicas e físicas em seu tão amado e estimado cérebro, mas o que de fato representa?
Sentir, desejar, querer, esquecer, imaginar, sonhar, ver, ouvir... intuição...
Podem conceitos rígidos e exatos serem formulados a partir de aleatoriedade ou mesmo um "achismo"?

4 de junho de 2012

Bater de Asas


"Tão perto... todos aqueles grilhões, malditas e malditas raízes! Todo o processo de estagnação necessário (e antes primordial) mostrou-se infrutífero nesse sentido. Asas abertas e um (e talvez dois, três... o tempo e a situação eram tão irreais) bater delas.
A força se esvaia, drenada pelo solo antes tão necessário. Um (talvez mais) segundo e então se foi, deixou raízes rompidas e laços quebrados... No fim ficou a liberdade e a frustração, livre para ser qualquer coisa, mas desprovido do essencial..."

29 de março de 2012

Comum...

Todos são diferentes. Odeiam, choram, criam e destroem. Todos são especiais. Sabem o que se deve fazer, tem a solução, têm as melhores intenções.
E por todo o caminho isso se repete, todos os lugares visitados. Os mais diferentes e os mais comuns.
Comum, aliás, é uma palavra muito utilizada e pouco compreendida em seu íntimo. O comum, aliás é algo incomum (com todo paradoxo que isso carrega). A diferença é onipresente, em sua totalidade.
"Comum, o que afinal isso representa?"
Era isso que pensava, era isso que o atormentava. Palavras a traduzir conceitos mentalmente complexos. Traduzir o mundo, traduzir a si.
Algo que parece simples, que é tão natural quanto mais simples. Algo que parece tão "comum".

28 de março de 2012

Nascimento

A brisa era calma. O sol começava a nascer no horizonte. Os tons do espectro de luz visível iam se intensificando a cada instante. A brisa salgada e gelada começava a soprar com cada vez mais velocidade.
Era algo único, momentos inigualáveis e ao mesmo tempo tão comuns. Tudo o fazia pensar, refletir.
"Não, esqueça... Somente quando a sombra iluminar a tocha...".
Mas o que isso queria dizer? Apenas isso se mantinha em sua mente, todos os outros pensamentos insistiam em convergir, de uma certa forma, a essa frase.
"Oras! Mas que maldita frase".
Uma sombra a iluminar, tocha... mas por quê?
Em meio a isso o Sol já havia tomado forma. Sua silhueta estava cercada de nuvens, cinzentas e opacas, com um aspecto nada familiar. A luz solar começava a iluminar as nuvens com padrões que se assemelhavam a gigantescas águias a planar pelo horizonte com um aspecto aterrorizante e atraente.
"Talvez seja isso, como saber?".
Por fim levantou-se e retomou seu caminho, a estrada era longa e o dia apenas começara. Quantas coisas estranhas mais poderão aparecer nessa jornada?
"Sonhos malditos!"
E então inicia-se a caminhada!

30 de março de 2011

Se Ele existe, então...

Ao ler alguns textos e frases comecei a "traduzir" um certo pensamento na minha mente. Comecemos com as hipóteses:

Se Deus existe como é "sabido" então ele criou TUDO, sem exceção.
Seja Deus onipotente, onipresente e onisciente. Nada acontece sem que ele permita ou já saiba.

Agora, as consequências desses "fatos":

Deus criou o mal (diferente de uma propaganda veiculada de uma suposta frase de Einstein, onde ele afirma que a maldade existe quando não há bondade, o mal existe! Coisas ruins podem acontecer quando não se pratica o bem, nessa parte concordo com a afirmação acima, mas coisas ruins acontecem quando se quer fazer o mal! Certas atitudes e vontades SÃO malignas, é algo que existe no ser humano, a maldade é algo tão certo quanto a bondade) e com isso coisas ruins que acontecem são, por consequência, sua culpa.
Deus é onipotente e poderia evitar o mal que ele mesmo criou, mas não o faz (independente do que você venha a pensar como contra argumento só imagine que você tem a oportunidade de salvar alguém de algo ruim ou de ver o que iria acontecer só para que ela tivesse um aprendizado, digamos. O que faria?).
Por ser onipresente e onisciente, ele sabe de todo mal que acontece a todo instante e de todo o bem. Caímos na afirmação acima, acontece porque ele permite.
Seja ele tudo isso acima mas não impede que certas coisas aconteçam por termos o livre arbítrio, então deixa a nosso cargo fazermos o que queremos com nossas possibilidades dadas por ele. Mas, caso você seja mau, irá para o inferno e sofrerá. Logo se alguém sofrer por sua causa (coisa que ele permitiu) você irá para o inferno e sofrerá muito mais por conta disso (mas ele permitiu que você fizesse).
Você tem o bem e o mal dentro de você, porque deus te fez assim. Tudo depende de suas escolhas, e suas escolhas são reflexos do que você é e do que passou, coisa que deus já sabia com antecedência. Então, no final, você não teve escolha e deus já sabia exatamente para onde você iria.
No final das contas, você não tem escolha, ele já decidiu tudo pois sabe de tudo e pode tudo.

Agora pensemos que não seja bem assim. Ele não criou o mal, isso é uma característica humana ou então uma criação do demônio, que por algum motivo desenvolveu um poder acima dos limites de deus. Só nesse momento, já sabemos que deus não criou tudo.
Pensemos agora que as coisas que acontecem, são por puro desejo do ser humano, sem o controle de deus. Deus não é onipotente. Ele não pode evitar a maldade humana.
Agora imagine o fato de que temos escolhas, e deus não tem poder sobre isso, logo não sabe de tudo, não é onisciente.

Agora pense, você que acredita no deus da bíblia, como exatamente é seu deus?

Onipotente, onipresente e onisciente? Por consequência é mau, sádico, indiferente. Não te permite escolhas, você é o que ele fez de você!

E se não for isso acima, então por que chama-lo de deus? O mal acontece sem que ele possa deter. Não criou a tudo, tendo coisas fora de seu controle e desejo.

Nesses pensamentos, encontrei algo de alguém muito superior a mim em pensamento, mas que convergiram para um ponto em comum:

"Se Deus é onipotente, onisciente e benevolente. Então o mal não poderia continuar existindo.
Se for onipotente e onisciente, então tem conhecimento de todo o mal e poder para acabar com ele, ainda assim não o faz. Então Ele não é bom.
Se for onipotente e benevolente, então tem poder para extingir o mal e quer fazê-lo, pois é bom. Mas não o faz, pois não sabe quanto mal existe, e onde o mal está. Então Ele não é onisciente.
Se for onisciente e bom, então sabe de todo o mal que existe e quer mudá-lo. Mas isso elimina a possibilidade de ser onipotente, pois se o fosse erradicava o mal.
E se Ele não for onipotente, onisciente e bom, então porquê chama-lo de Deus?"
-Epicuro

Eu só quero terminar com o seguinte: Seja la como for, se deus existe ou não, ele não é a maior das forças, o bem, o poderoso, o pai celestial, o que quer que seja. Ele é imperfeito, limitado e desconhecido. Se algo criou tudo então não é como "está escrito".

Pensem em relação a isso e transmitam dúvidas. Não é ruim acreditar em algo, só é ruim acreditar sem pensar, sem duvidar.

23 de março de 2011

Estudos (in)úteis

Caros viajantes, já faz um bom tempo que não nos aventuramos por algum pensamento ou devaneio neste ambiente. Pois bem! Vim corrigir esta minha falha e pretendo, a partir de hoje, manter este humilde recanto de ideias em constante movimento! (e como a luz, não precisará de um referencial hahahaha).

Hoje gostaria de dar início a uma provável rotina neste espaço: Estudos (in)úteis.

Vejam este exemplo:


" Mas fique esperto porque, segundo cientistas norte-americanos, a falta de sono pode estimular também um tantinho de malandragem."

O que tem a ver o sono (ou a falta dele) com o seu caráter? Sinceramente, este tipo de estudo não me diz absolutamente nada e prova menos ainda!

Ok, isso pode ser uma opinião minha? Mas é claro!

Mas, pensemos caros leitores... Quantos tipos de estudos, pesquisas, não vemos por aí, que simplesmente usam a ciência em prol de... nada!

"Tomar uma aspirina por dia diminui chance de infarto"..."Livros sobre ética tem mais chances de serem roubados"...

Bom, em outra ocasião comentarei sobre outros mas a pergunta é: Por que, em sã consciência, alguém perde tempo e dinheiro fazendo esse tipo de pesquisa?

Alguns tipos de estudos (eu suponho) devem ser de puro caráter publicitário sem, realmente, ter qualquer método confiável e com o intuito de divulgar uma "boa propaganda" do "objeto".
Algumas pesquisas simplesmente mostrar o "lado bom" descoberto omitindo o "lado ruim" que também fora constatado.

Tá certo, não tenho provas aqui e fatos, mas queria que, quem lesse este texto, tivesse um pouco do meu ceticismo em relação a todos esses "estudos encomendados" e, também, dar início a esse novo tipo de discussão que levantarei aqui semanalmente.

Então, leitores, o que pensam sobre esta pesquisa? Útil? Real? Falsa? Sem conclusões?

E só para finalizar, uma piadinha:

"Foi feita a seguinte hipótese: 'Todos os números ímpares são primos'. Tal hipótese foi alvo de grande discussão e cada profissional de uma área de conhecimento quis provar ou refutar esta hipótese da seguinte forma:

Matemático: 3 é número primo, 5 é número primo, 7 é primo, portanto por dedução todos os números impar inteiros são números primos.

Estatístico: A amostra 5, 13, 37, 41 e 53 contém somente números primos. Portanto todos números impar inteiros são números primos.

Físico: 3 é primo, 5 é primo, 7 é primo, 9 é ... ops... temos um erro experimental, 11 é primo, 13 é primo. Portanto todos números impar inteiros são números primos.

Físico moderno: 3 é primo, 5 é primo, 7 é primo, 9/3 é primo, 11 é primo, 13 é primo, 15/3 é primo,...

Físico quântico: Todos números par e impar são primos até serem submetidos a observação.

Químico: 3 é primo, 5 é primo, 7 é primo... Uau! Vamos publicar?!

Professor: 3 é primo, 5 é primo, 7 é primo, o restante fica como tema de casa para os alunos.

Engenheiro: 3 é primo, 5 é primo, 7 é primo, 9 é..., 9 é..., vamos usar a aproximação de que 9 é primo!

Economista: 2 é primo, 4 é primo, mas na atual conjuntura dos processos de globalização..."

12 de janeiro de 2011

Como diz na Bíblia... ou seria no Senhor dos Anéis?

Olá viajantes!
Espero que a viagem até aqui tenha sido agradável. Queiram se sentar, tomem esta chícara de chá e me acompanhem em um certo pensamento...

Estive a pensar com meus "botões" e fiquei imaginando a reação de certas pessoas a certas circunstâncias. Todo mundo já passou por algo parecido ou mesmo (vai saber quem está lendo isso agora oO) foi o sujeito de tal ação!

Mas por favor, diga logo do que se trata!! Então, já que querem tanto saber, lhes direi...

"Boa tarde senhor, gostaria de lhe falar sobre Jesus (...) Ele te ama e se sacrificou por você!! (...) Veja, está escrito na Bíblia que..."

Já deu para perceber, eu suponho. Então, eu pergunto agora, como reagiriam se o destacado anterior fosse o seguinte:

"Boa tarde senhor, gostaria de lhe falar sobre Neo (...) Ele te ama e se sacrificou por você!! (...) Veja, está no filme Matrix..."

Pode ser também:

"Boa tarde senhor, gostaria de lhe falar sobre a criação do nosso mundo, o qual chamamos de Eä (...) Está tudo escrito aqui, veja, é o Silmarillion..."

Poderia citar outras coisas, mas foram esses os dois primeiros exemplos que me vieram à cabeça. Mas podemos, pelo menos, comentar sobre a mitologia grega, o panteão nórdico, os deuses egípcios e por aí vai...

É! Eu realmente me aborreço quando alguém que eu não conheço (me aborreço ainda mais quando é alguém conhecido) me vem com um livro de ficção (e de fato bem chato) tentar fazer com que eu acredite que aquilo tudo é verdade, que um cara barbudo uma vez morreu por mim (ainda não entendi o que aquilo ajudou e o que teve de tão importante, já que de NADA serviu para seu povo na época) e que me ama e eu preciso ama-lo acima de todas as coisa e...
Tá, todo mundo já sabe, mas eu ainda me espanto com a crença cega nesse livrinho de todos os tamanhos e linguagens!

Você quer acreditar em deus, papai noel, coelhinho da páscoa, fada do dente, bicho papão, espíritos, sobrenatural, magia, macumba, harry potter, político, etc, então acredite, é um direito seu!! Afinal a própria palavra fé carrega o consigo o "não existir" (pois você não pode ter fé de que quando você pular, será puxado para baixo, ou fé de que o sol exista, ou fé em que você precisa respirar para viver!) mas ler um livro, escrito por homens há gerações, e achar que aquilo é verdade, que deus existe porque, simplesmente, está escrito! Aaaah o que, afinal, você tem nessa cabeça?

Você não acredita em Zeus, acredita? Pois bem, está escrito também!!!
Acredita em Anubis? Odin?
Porra! Odin é tão mais legal que deus, até nome próprio ele tem! Sem contar no cavalo!

E enquanto Jesus cura as pessoas (médicos também fazem isso), transforma água em vinho (bando de cachaceiro), multiplica os pães (prefiro comer macarrão) e anda na água (caramba! é só assistir pânico hahahaha) temos uma infinidade de pessoas, de verdade, que fazem muito por aí sem depender de um deus, sem precisar ser amado por um ser superior! E, acima de tudo, o fazem sem pedir para serem amados! (Aliás, pedir é a última coisa que deus e jesus fazem, ou você ama ou você vai pro inferno, simples e direto!)

Ao invés de perder seu tempo orando, dando dinheiro para as igrejas, lendo a bíblia e tentando mostrar para os outros, vá "pregar" o bem! Vá ajudar as pessoas sem falar que existe um céu! Pare de fazer as coisas querendo algo em troca, deixe de ser interesseiro!

Pratique o bem, pelo bem, afinal, ele existe independente de deus!

Mas tudo bem, você ainda quer acreditar em papai n... quer dizer, deus. Certo!! Mas então não leia a bíblia, encontre seu próprio meio de amar a deus e percebe-lo neste mundo.

E, para finalizar, todos tem o direito de dizer o que pensam... quer discordar de mim, ótimo! Adoro quando isso acontece, mas, pelo menos, de um, apenas um, contra-argumento!

Obrigado, e até a próxima viagem o/ (não esqueçam de lavar as chícaras e colocar o banco debaixo da mesa, agradecido!)

26 de novembro de 2010

De repente.

De repente... nada.
Um escuro, gélido e sombrio... nada.
Um emaranhado de "coisas" unidas pelo simples fato de existirem, navegando em um ponto indivisível do espaço em uma ressonância quase tangível. Silêncio. Separados por forças astronômicas, em turbilhões de poeira e gás...
Aaaaah, como é lindo... Do nada surge o tudo, originando a mais complexa das coisas que nunca existirão...
Aaaaah, como um raio de emoções e desejos, jogado ao vento cósmico, advindo do mais remoto canto deste nada.
Tudo para, como se pudesse viajar na mais infinita velocidade, como se pudesse ver no mais claro dia, como se estivesse no mais alto ponto do mais baixo canto deste mais belo nada.
Sempre... é o que há quando não se pode saber onde está e quando estará. É o mais belo e exato estado da matéria, originando sua perfeita escultura de tempo e espaço.
Hoje, amanhã e ontem... definições e classificações mundanas perto do tudo, do nada e do todo.
Escalando o tortuoso risco de luz, em sua mais densa consistência, por entre os mais belos terrores que assombram cada parte do seu ser.
Pois bem, veja então, todo esse emaranhado de coisas, de nada, de tudo.
Pois bem, leia, escute e fale!
E agora entenda aquilo que não foi escrito, pois nada foi dito.
Saiba que, escondidas, estão e que não há nada que você possa fazer.
Encontre no meio do que vê, aquilo que não pode saber.
Crie daquilo que foi escrito ao invés de tentar modificar os pensamentos contidos neste texto.
Há muito aqui escondido, e cada um achará o que é seu por direito.
Tenha em mente que, de repente, não seja nada. Mas que ao tentar saber, tudo começa.
Perceba que quanto mais mistérios, mais se pode alcançar de vosso potencial.
Esteja pronto para, quem sabe, sonhar coisas que não pode lembrar, e que no meio disso tudo, esteja aquela resposta que nunca encontrará.
Pergunte, então, do modo certo e tudo, claro, estará!

Entendeu? Hahahahahaha

20 de julho de 2010

Dúvidas que me atormentam....

Afinal, o que é todo este "mundo" que nos rodeia?

Por que o vermelho, o azul, o amarelo são como são?

Por que a dor e o prazer se fazem real?

O que afinal é real?

O que nosso cérebro nos mostra é o que realmente é?

O que diferencia uma vibração de outra, por que nosso pensamento é mais complexo que o de uma bactéria?

Sentir... isso existe? É real?

Viver... seria um estado da matéria, agrupada de uma tal forma, que nos dá esta condição de "vivo"?

Frio, calor... agitação das moléculas, pura e simples???

Para que, afinal, viver? Qual o sentido disso, para que todas essas informações (erradas??) sobre o mundo??

O que nós realmente sabemos?

Saber é sentir? É ver?

"Eu sei que uma bola é redonda porque eu vejo... porque eu meço... porque eu sinto..."
"Eu sei que o fogo queima, porque dói... porque é quente..."
"Eu sei que a Terra gira em torno do Sol, porque eu posso calcular isso... posso observar experimentalmente..."
"Eu sei que Deus existe porque eu sinto... porque ele fala comigo... porque ele precisa existir"

O que me diferencia de você? O que torna todos os seres humanos diferentes?
Personalidade? Aparência? Alma? Espírito?

O que são as dimensões??? Simplesmente o que conseguimos enxergar???

E o tempo... isso existe mesmo? "Existe porque eu fico velho... porque pode ser dividido em períodos..."

Se você descobrisse que tudo que sabe sobre alguém "amado" é mentira. Nunca foi "real". Nenhum abraço. Nenhum beijo. Nenhuma palavra.

Continuaria "amando", mesmo sabendo que seu amor era "por outra pessoa"?

Esse pensamento pode ser aplicado sobre a vida?

E se tudo o que nos faz querer viver não passar de uma ilusão. Uma ilusão criada pelo seu corpo, te obrigando a "amar" essa estadia no mundo. E se tudo não passar de uma luta do seu cérebro para te convencer a lutar cada dia para viver, te dar motivos para continuar, dúvidas para sanar, fome para saciar, prazeres, dores, amores, sensações...

E se não temos controle sobre nada na verdade, se tudo que achamos estar sob nosso controle é uma mera ilusão criada para que acreditemos cegamente nisso?

E se, no final das contas, todos fazem parte de algo infinitamente pequeno?

Se sabemos que vamos morrer, se sabemos que dor, prazer, amor, saudades, fome, cores, sons... são apenas ilusões criadas pelo nosso cérebro para interpretar o mundo... para que viver??

"Pois Deus nos criou e, no final de toda essa vida, é que saberemos se vamos para o inferno ou paraíso"
"Somos almas eternas, em busca do conhecimento, do aprendizado, da iluminação."
"Não passamos de nada, viemos do nada e para o nada voltaremos"

O que é o nada???

O que é tudo???

Para que??? Para quem???

Como posso eu, com todo poder que a mente me oferece, me entregar aos instintos mais primitivos?

E para que renegar os instintos e me tornar cada vez mais racional e "frio"?

Para que sofrer? Para que chorar? Para que sorrir? Por que ser feliz é bom? E para que eu quero ser feliz???

Qual o motivo de eu procurar sensações que me agradem?? O que isso me traz? O que traz para o mundo, para o universo??

"Tudo é energia, estão todos conectados... Deve existir uma força maior regendo tudo..."

Afinal de contas, então não passamos de apenas "tudo"???

Se tudo é feito das mesmas coisas e essas coisas possuem um contrário, que se aniquila e vira energia, que por sua vez pode virar matéria e depois se agrupar de tal forma a nos originar... qual o sentido de continuar vivo?? (Sim, repito isto...)

Por que um dia tudo se separou? (Se é que um dia esteve junto)

Se o hidrogênio é feito de um proton, que por sua vez é encontrado no ouro... Porque eles são tão diferentes?

Por que os quarks se agrupam de "certos modos", o que os faz pensar para fazer isso?

Qual a lógica do mundo afinal????

Economizar energia? Ir para o estado mais estável? Existir?

Se o universo é infinito, então o espaço é infinito? E se não há "buracos de nada" a energia e a matéria são infinitas?

Se o universo acaba, se ele é finito... o que tem além? E porque precisa ter algo além?

Tudo está sempre em movimento... velocidade é relativa...

O que acontece com a matéria se ela estiver totalmente parada?

Sem os eletrons se moverem, sem os quarks se movimentarem... sem ter energia cinética...

Estar parado é estar na mesma velocidade de tudo???

Existir é simplesmente... existir?

O que me torna real?

Afinal... o que diabos eu faço vivo, em um universo de dúvidas, que eu nunca saberei as respostas?

E por que saber é tão importante para mim??

Você trocaria o amor da sua vida pelo "saber de tudo"?

Você morreria, somente para saber o que há depois?

Para que adiar sua estadia aqui, se "a verdade está lá fora"?

Se você "sabe" que há um Deus... para que viver está vida terrena?

Se há um Deus, qual o propósito dele?

Ele tem tantas dúvidas quanto nós?

E se ele sabe de tudo... para que continua "vivo"?

Qual o motivo de viver, se você não tem pelo que lutar? Não tem pelo que sonhar? Não teme nada, não sente nada, não se surpreende com nada...

Para que acordar hoje, se você pode acordar amanhã?

Se Deus existe... então para que existir se ele nunca vai deixar de faze-lo?

E como ele sabe que existe... se sempre existiu?

E como "nós" sabemos que ele "existe"?

Por causa de um livro? Ou do mesmo tipo de sensação que nos faz ver, ouvir e sentir o mundo que, na verdade, não existe?

...

É... uma fração do que se passa na minha mente todo dia... todo tempo...
Um dia eu ponho tudo aqui...

Hoje eu não argumentei, não discuti, não inflamei...

Hoje eu só compartilhei um pouco do que se passa comigo...

Espero ter criado dúvidas em quem leu até aqui...

É isso...